projeto de reciclagem de eletrônicos é abandonado em SBC

05/03/2012 12:37

A Prefeitura de São Bernardo paralisou por tempo indeterminado as atividades no único ponto de coleta de lixo eletrônico da cidade. O Ecoponto Digital, que funcionava no Cajuv (Coordenadoria de Ações para a Juventude), recebia cerca de 1.000 kg por mês de computadores.

As máquinas sem utilidade eram desmontadas e as peças utilizadas para novos computadores. O trabalho era realizado por cerca de cem jovens que participavam de oficinas profissionalizantes, paralisadas também sem o Ecoponto Digital. De acordo com a prefeitura, o projeto está em fase de reestruturação, sem previsão de retorno. A administração disse estudar “formas de reaproveitamento/ reciclagem e tratamento junto a outras secretarias da prefeitura, órgãos da esfera estadual e federal, além de instituições privadas e do terceiro setor”.

O projeto foi lançado em 2010, com a intenção de levar os novos computadores para utilização em regiões de periferia da cidade. Mas desde o segundo semestre do ano passado o posto já não recebia o lixo eletrônico levado por moradores.
Sem o serviço de São Bernardo, o ABC conta com opção na rede pública apenas em Santo André para fazer o descarte deste tipo de material. A cidade possui 15 Estações de Coleta Seletiva (endereços estão no site www.semasa.sp.gov.br).

Em São Caetano, são realizadas campanhas esporádicas. No ano passado, a prefeitura recolheu 1,3 mil kg de lixo eletrônico. O site e-lixo (www.e-lixo.org) é opção para quem procura lugar de descarte. O mapa localiza postos mais próximos do endereço indicado.

Missão impossível

O que fazer com tantos aparelhos eletrônicos que se tornam obsoletos cada vez mais cedo é uma questão que fez com que a ONU (Organização das Nações Unidas) advertisse o Brasil sobre a necessidade de soluções. Desde 2010, o órgão cobra do país alternativas ao descarte de aparelhos como computadores e TVs.

O professor de engenharia ambiental do Centro Universitário Fundação Santo André, Enio Borba Carli, explica que o Brasil ainda carece de conhecimento sobre o tema. “Poucas empresas oferecem o serviço.

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